As dez empresas que mais cresceram

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Redes elétricas inteligentes: Necessidade e Lucratividade

As redes elétricas são desdobramentos naturais do ponto de vista técnico e já estão disponíveis há algumas décadas. Porém, além do ganho tecnológico, o conceito precisa ajudar as distribuidoras a ter uma melhora financeira

 

POR WELSON JACOMETTI

As redes elétricas inteligentes, como são chamadas as tecnologias utilizadas nas redes de distribuição de energia elétrica, têm a capacidade de redefinir os padrões de eficiência corporativa e de transformar a relação entre a concessionárias e os consumidores.

Essas redes são desdobramentos naturais do ponto de vista técnico e já estão disponíveis há algumas décadas, como, por exemplo, para a internet e telefonias móveis, que atualmente já possuem, inclusive, suas próprias redes inteligentes. Contudo, na distribuição de energia elétrica os desafios são diferentes, pois envolvem elementos numerosos e específicos (transformadores, medidores e equipamentos de monitoramento de redes) que possuem um espalhamento geográfico que mesmo as redes de telefonia ainda não conseguiram atingir completamente.

O mundo, porém, atingiu tal maturidade no desenvolvimento de tecnologias que esses desafios técnicos serão vencidos. Então, a questão que resta responder é: por que, afinal, as distribuidoras de energia elétrica deveriam adotar as redes inteligentes?

Primeiramente porque as redes inteligentes dependem da tecnologia, mas esta não é realmente a questão mais importante para a indústria de energia. O que importa na verdade é a melhoria efetiva em termos financeiros, que as distribuidoras poderão atingir com a sua adoção. Além disso, as redes inteligentes serão vistas pelos consumidores como o conjunto de informações que lhes permitirão tomar decisões do dia a dia com relação ao comportamento de consumo, aos eletrodomésticos que possuem e aos que vão adquirir, bem como ao impacto financeiro que suas decisões implicam no final do mês.

A melhoria efetiva no desempenho financeiro das empresas relacionadas à indústria de energia elétrica com a adoção das tecnologias de redes inteligentes passa, inicialmente, pelo correto entendimento de que problemas existem para serem resolvidos. Isso por-que, de fato, a tecnologia por si só, embora seja algo extremamente atraente, precisa induzir uma mudança no conjunto de fatos que torna a indústria o que ela é hoje.

Leitura Remota das Redes

Se for tomado como exemplo o movimento dos sistemas de lei-tura remota de dados de medição ocorridos no cenário mundial na primeira década deste século: na Europa e Estados Unidos, o fator motivador para essas tecnologias foi a melhoria das condições de custos operacionais (mão de obra) envolvidos no processo de leitura manual.  Esse fator ainda não existe na América Latina, Ásia e África, de forma que a tecnologia de leitura remota de dados de medição seja efetiva e bastante atraente, já que não é o custo da mão de obra que a torna útil e valiosa no Brasil.

No mercado brasileiro, assim como em muitos outros, a perda não-técnica associada aos processos de medição é o fator que disparou a necessidade da leitura remota de dados e, mais do que isso, não apenas da leitura relacionada aos processos de faturamento, mas determinou que a tecnologia devesse ser capaz de trazer para a distribuidora o conhecimento profundo do padrão de consumo de um determinado consumidor.

Isso para que, ao analisar esse padrão, seja possível determinar se o “dado” de consumo está correto ou se deverá disparar um processo de inspeção de campo para regularizar defeitos, mani-pulações ou fraudes na medição que esteja gerando perdas.

Um clássico exemplo ocorreu no final da década de 1990, com a introdução dos medidores eletrônicos de energia elétrica em substituição aos seculares medidores eletromecânicos. Muito embora seja hoje claro que os medidores eletrônicos mais simples superam – na técnica – os melhores medidores eletromecânicos, sua adoção massiva só iniciou-se em função de aspectos também clássicos, por exemplo, a redução de custos dos medidores e o incremento de funcionalidades que permitem identificar melhor defeitos e furtos de energia, além de melhorar a precisão na medição de pequenas cargas, trazendo impactos diretos sobre faturamento dos clientes com medidores eletrônicos instalados.

Enquanto as áreas de engenharia das distribuidoras trabalharão para verificar se a tecnologia é robusta o suficiente, as áreas executivas das concessionárias esperarão por relatórios que indi-quem quais são os ganhos nas instalações para tomarem a de-cisão de adoção em larga escala. Quando a rede elétrica estiver estruturada com os recursos das redes inteligentes, além dos aspectos básicos que geram, por um lado, novas oportunidades de receitas, por outro, exigem um controle mais preciso sobre o que ocorre na rede, várias outras oportunidades de ganhos surgirão – direta ou indiretamente.

E as regras

O que é comum em todas essas oportunidades é que será necessário modificar um conjunto de regras hoje estabelecidas para o setor, sobretudo quando se fala em controle sobre a distribuição. É fato que, no modelo atual, todos os incrementos tecnológicos tendem – em um primeiro momento – gerar uma série de custos e complexidades operacionais adicionais, enquanto os processos atu-ais permanecem.

Porém, o que deve ser considerado pela alta gestão das geradoras, distribuidoras e comercializadoras de energia elétrica não são “se” as redes inteligentes serão uma realidade, mas “quando” serão adotadas – dado que a tecnologia encontrará seus caminhos de maneira natural. Ao definir o “quando”, um executivo do setor passará a ter um controle mais preciso sobre o “como”, para adotar a tecnologia nas aplicações e para que o retorno de investimento torne-se mais rápido e, com isso, acionar um mecanismo de transformação que atenda aos anseios dos investidores.

As redes inteligentes podem ser uma grande oportunidade. Se não resolverem, podem melhorar o nível de relacionamento com os consumidores de energia elétrica mediante a adoção – simultânea – de estratégias de informações que aumentem o poder que o consumidor tem de avaliar a sua eficiência no uso da energia elétrica, além de criar novos canais de comunicação com o consumidor e, dependendo da regulação do setor, novos serviços.

Trazer os consumidores para uma relação mais próxima com as empresas do setor elétrico pode gerar reforço positivo para todas as questões envolvidas com a lucratividade da empresa ou podem, se a estratégia for mal efetivada, gerar justamente o contrário. Por isso, esta é uma questão de natureza estratégica, importante de ser conduzida, não sob as regras atuais do negócio, mas sobre novas regras que precisam ainda ser construídas.

Não basta agregar um “terminal” com dados de kWh em uma residência para melhorar a imagem que o consumidor tem de sua companhia de distribuição, mas colocar neste “terminal” dados e informações que efetivamente mudem a vida do consumidor, que tornem o consumo de energia elétrica um assunto de maior previsibilidade e que – ao final de cada mês – contribua para a percepção de uma ascensão social sustentável. Isso sem perder de vista o enorme papel que as redes inteligentes têm para o futuro sustentável do negócio.

E, por que não, do País e do planeta?

Cuidados com a Água (I)

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Smart Grid Award at DistribuTECH

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RALEIGH, N.C. (January 29, 2013) …

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