CAS cria sistema de medição de energia que usa redes móveis e Wi-Fi
A CAS Tecnologia, empresa focada em Soluções de Telecomunicações e Tecnologia da Informação, desenvolveu uma alternativa para os sistemas de telemetria convencionais usados na área de energia elétrica. Trata-se do MOBii (Mobilidade Inteligente e Integrada), um aplicativo que opera com sistema Android e utiliza o Bluetooth para se comunicar com o medidor, enviando os dados a partir da rede 3G ou 4G ou mesmo o ‘Wi-Fi.

O app pode ativado em dispositivos móveis como smartphone ou tablet e capta as informações dos medidores residenciais ou corporativos, enviando-os para a concessionária.

Para o MOBii, a rede é fundamental, primeiro porque é através da internet que o leiturista (funcionária da concessionária que executa o serviço) recebe a rota que deve seguir no dia, ou ,seja, as ordens de serviço que aparecem na tela de seu dispositivo móvel.

Na etapa de leitura em campo, o aparelho utiliza o Bluetooth para se comunicar com outro dispositivo ativado no medidor do consumidor.

Por meio dessa comunicação, os dados de consumo são registrados. Por fim, assim que a rede é conectada no dispositivo móvel, as informações são automaticamente emitidas para a base da empresa de energia.

Segundo Odair Marcondes Filho, diretor de serviços da CAS, a solução foi desenvolvida prioritariamente para os chamados de clientes corporativos, caso de comércios e indústrias, locais onde o consumo de energia é maior e também mais complexo.

Neste tipo de cliente o problema de parametrização ocasionados por má configuração dos medidores podem levar a erros de leitura, o que ocasiona cálculos equivocados.

 

“Com o MOBii, o próprio sistema do aplicativo parametriza a leitura, evitando o erro e a perda de faturamento para a concessionária, afirma o executivo”. 

Cinco dicas para empresas adotarem ao fazer backup antes de sair para as férias de fim de ano

por Neander Ferreira

O mundo globalizado onde o volume de documentos, dados e informações estratégicas e confidenciais ganham cada vez mais relevância na tomada de decisões pede um sistema de backup corporativo cada vez mais estruturado e seguro. Ainda mais em tempos de férias coletivas, quando se encontram mais susceptíveis.

Já imaginou voltar das férias coletivas e ver o trabalho de um ano desaparecer por conta de um descuido provocado pela falta de um processo de backup ou de uma operação mal feita?

Isso pode acontecer com todos os tipos de empresa. Até mesmo as de grande porte, que já contam com um ambiente robusto de TI, não estão imunes a ameaças de falhas de servidores, discos rígidos, erros de configuração e aplicações, ou até mesmo livres de vírus e ataques de hackers.

Os impactos disso no negócio podem ir de problemas no faturamento e na receita até danos à reputação da marca caso haja necessidade de parar toda a operação por conta de problemas no backup.

Seguem abaixo cinco dicas importantes, sugeridas por Neander Ferreira, especialista em arquivamento e backup da CAS Tecnologia, que ajudarão a sua empresa a ter um sistema de backup mais seguro e eficiente:

1. Ao contratar uma ferramenta de backup, atente-se aos seguintes fatores: que ele consiga alcançar alta performance, que possua variadas formas e políticas de fazer o backup, e que seja fácil de administrar;

2. Para ter mais segurança, mantenha seus dados mais estratégicos em dois backups – um local e outro em um clone que pode ser um disco rígido externo ou guardado em local seguro na nuvem. Importante que o dispositivo que armazenará os arquivos seja compatível ao tamanho da infraestrutura da empresa e que esse clone fique guardado fora da companhia;

3. Evite ferramentas complexas, logs ou interfaces pouco intuitivas, erros difíceis de serem detectados, correlação de erros.

4. Criptografe os seus backups. Isso é importante para que mesmo que eles sejam comprometidos se tornem indecifráveis e inúteis para o hacker que tentará atacar seu sistema;

5. Para realizar esse serviço e cuidar de toda a gestão do seu backup, contrate um especialista ou, no mínimo, um profissional com habilidade para trabalhar com essa ferramenta e que domine seu funcionamento.
Para ter um backup seguro e eficiente não há necessidade de contar com uma mega plataforma composta por 300 devices de gravação ou instalação de devices fora do Brasil.

“Uma ferramenta confiável, instalada em um ambiente preparado, que tenha no comando um profissional habilitado em sua gestão e na estrutura ao menos um servidor dedicado com uma unidade de fita de gravação LTO de até 2,5 terabites e infraestrutura de rede com boa performance (que grave ao menos 100 mega por segundo) já garantem a segurança e as férias tranquilas”, explica Neander.

Sistema de medição individualizada de água promove controle de gastos, cobrança mais justa e incentiva o uso racional 

Em tempos de crise hídrica, quando a redução de consumo garante descontos na tarifa e o desperdício gera multas, a discussão sobre a individualização de água vem ganhando cada vez mais espaço nos condomínios. Afinal, quando a cobrança é coletiva, de nada adianta a maioria dos moradores economizar se outra parte desperdiça. E o mau uso da água por alguns pode acabar pesando no bolso de todos.

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Tecnologia será primordial para medição nas distribuidoras

País avança na implementação de medidores cada vez melhores no combate às perdas mas ainda é preciso desenvolver a infraestrutura de comunicação

Em um período em que se discute a renovação dos contratos das distribuidoras de energia onde os índices de qualidade do serviço estão cada vez mais restritos, o segmento de medição do consumo ganha cada vez mais relevância. No foco das empresas que estão de olho nesse mercado está o uso cada vez maior de tecnologia embarcada em medidores e em soluções de análise e telemetria de dados que promete minimizar as perdas comerciais e dessa forma atender a critérios de eficiência e que possam elevar o nível de eficiência e
rentabilidade dessas concessionárias.

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Tecnologia será primordial para medição nas distribuidoras

País avança na implementação de medidores cada vez melhores no combate às perdas mas ainda é preciso desenvolver a infraestrutura de comunicação

Em um período em que se discute a renovação dos contratos das distribuidoras de energia onde os índices de qualidade do serviço estão cada vez mais restritos, o segmento de medição do consumo ganha cada vez mais relevância. No foco das empresas que estão de olho nesse mercado está o uso cada vez maior de tecnologia embarcada em medidores e em soluções de análise e telemetria de dados que promete minimizar as perdas comerciais e dessa forma atender a critérios de eficiência e que possam elevar o nível de eficiência e
rentabilidade dessas concessionárias.

Um fato parece ser irreversível nesse processo, que é o caminho da telemedição. Contudo, no Brasil, ainda há barreiras de custos e até mesmo físicas, pois há locais aonde a cobertura da rede de telecomunicações ainda não chegou. Por isso, as empresas ainda terão que conviver por um tempo com a necessidade de realizar a leitura de forma presencial.

De acordo com o diretor de serviços das CAS Tecnologia, Odair Marcondes, praticamente todas as empresas de distribuição tem algum nível de automação na hora da leitura. A empresa que fornece soluções e equipamentos para a comunicação de medidores, diz que está presente em 20 das 26 maiores distribuidoras do país. E que essas soluções estão em níveis de desenvolvimento em diferentes estágios.

“Há empresas que estão em um nível avançado e outras que estão apenas começando”, disse ele. “Por exemplo, na Light, nosso primeiro cliente hoje são cerca de 800 mil clientes telemedidos por meio de nossa solução, onde integramos os dados. Mas há clientes que estão apenas começando esse processo, e o mais adequado é iniciar pelos grandes consumidores que representam muitas vezes de 1% a 2% do número de medidores, mas que são responsáveis por cerca de 50% do faturamento”, apontou.

No geral, disse Marcondes, a meta dessas soluções é a de detecção de perdas em geral – incluindo as técnicas, apesar de ter começado com o objetivo de buscar apenas fraudes, um fator que tira a eficiência das empresas. Outro fator que a telemedição traz ainda é a eficiência em termos de redução de custos operacionais à medida que vai sendo implantada já que diminui o tempo de leitura e o deslocamento de pessoal até os medidores, principalmente em casos de consumidores de baixa tensão, que são muitos e cujo consumo é menor.

Mas esse mercado está sendo disputado não apenas por empresas de desenvolvem soluções, até mesmo as tradicionais fabricantes de medidores adaptaram seu core business e hoje apresentam produtos que integram hardware e software. E isso tem chamado a atenção de gigantes no país. Dois exemplos são a Landis+Gyr, adquirida recentemente pela japonesa Toshiba, e a Elster, cujo controle passou para as mãos da norte americana Honeywell.

A primeira, que possui mais de 100 anos, vem atuando no segmento de medição convencional e de uns anos para cá também em soluções de automação e redes inteligentes por meio de gestão de energia dentro das concessionárias. No foco, destacou o CEO da empresa, Marcelo Machado, o combate às perdas sendo que a vitrine dessa solução também é a concessionária fluminense Light e seu projeto de combate às perdas por meio do uso de telemedição.

“A medição vem evoluindo gradativamente desde os relógios eletromecânicos e agora temos os eletrônicos que devem evoluir mais ainda dentro da filosofia das redes inteligentes, mas ainda há um problema no país que é a infraestrutura seja de rádio, fibra óptica, ou outra qualquer que possibilita a comunicação. Esse fator poderá ser mais viável quando tivermos a evolução da internet das coisas”, diagnosticou ele.

A Landis+Gyr calcula que detém cerca de 30% do mercado de medidores no país e seu grande público são as distribuidoras, fato que não deverá mudar mesmo com o avanço da geração distribuída. No futuro, diz Machado, o segmento de medição terá como mais uma entre as já muitas funcionalidades a possibilidade de se implementar a tarifa branca, um processo que está em andamento ainda.

Essa é a mesma impressão do diretor presidente da Elster, Helio Lippert. Segundo ele, as distribuidoras ainda deverão responder pela maior parte desse mercado. No caso da empresa que lidera, representa 95% das vendas da companhia. Isso porque sempre será necessário uma medição de consumo de energia para que possa existir a cobrança, mesmo com a medição à distância, a unidade de consumo terá seu medidor.

O que vem acontecendo é justamente essa mudança de perfil tecnológico dos equipamentos. Tanto que atualmente a empresa registrou uma mudança nas fontes de receita da companhia. Onde antes 100% da receita era obtida por meio da venda de medidores, hoje esse patamar está em cerca de 40%, os demais 60% são obtidos por meio de soluções. “Houve uma guinada em nosso negócio. Estamos buscando produtos que possam oferecer valor agregado ao cliente e consequentemente maior margem”, afirmou Lippert. “Essa mudança no faturamento vem de dois aspectos, o mercado de abriu e aproveitamos essa possibilidade e paramos com a linha de produtos mais baratos
e com menores margens”, indicou.

O valor agregado, diz Lippert, é aplicado não somente à Elster, mas a seus clientes, que veem na automação dessas atividades uma forma de obterem menores custos e mais eficiência no mercado de distribuição. E com o passar dos anos a exigência será cada vez maior com volumes de dados em uma unidade de baixa tensão tão grande quanto em uma unidade industrial. Mas, a infraestrutura ainda é um importante limitador para a expansão de aplicações mais robustas no segmento de distribuição, também apontou ele.

Aumenta a procura por medição individualizada em edifícios existentes

O aumento nas tarifas de água tem incentivado a busca pela redução do consumo e, principalmente, dos desperdícios. Nesse sentido, a medição individualizada começa a ser cada vez mais adotada, até mesmo em edifícios antigos, com várias prumadas.

“Em 2014, tivemos três soli­citações de conversão. Neste ano, já foram oito”, diz Marco Aurélio Teixeira, gerente comercial da CAS Tecnologia, de São Paulo, especializada em solu­ções para telemedição e tratamento de dados de medição. A empresa passou de 20 mil pontos de medição individualizada de água instalados em 201 3 para cerca de 35 mil pontos até o início deste ano.

Presente em cerca de 150 con­domínios, a solução da CAS é homo­logada pelo ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade de Sistemas de Medição Individualiza­da de Água, da Sabesp, responsável por certificar empresas que realizam a adequação da infraestrutura das de­pendências internas dos condomínios.

Segundo o gerente, a conversão de infraestrutura em edifícios existentes para permitir a medição individualizada custa cerca de R$ 1800/2000 por apartamento. “O invetsimento se paga rapidamente”, garante. Além da redu­ção média de 20º/o no consumo de água, os bônus oferecidos pela concessionária de água ( descontos sobre volume economizado) podem redu­zir os gastos pela metade – em alguns casos reais, chegaram a 60°/o.

“Há mudanças reais de comportamento e detecção de vazamentos que antes passavam despercebidos”, diz. Para se ter uma ideia do tempo de obra, um edifício com 70 apartamentos e três colunas leva 10 meses para fazer a adaptação.

Desde 2012, a fabricante norte americana na Sensus detém 15°/o da CAS Tecnologia. Fruto dessa parceria, a CAS trouxe para a so­lução de Smart Water, rede de medição inte­ligente de água, que permite a identificação de irregularidades e perdas em tempo real.

“Como realizamos a coleta diária do consumo de cada apartamento, podemos identificar anomalias como vazamentos”, diz.

A aliança envolve a aplicação da tecnologia de telemetria para os sistemas de água, energia e gás. Para o mercado de água, a Sensus oferece dois modelos de hidrômetros, um mais básico e outro com sistema de comunicação via rádio incorporado. A CAS também pode utilizar outros hidrômetros de mercado, desde que homologados pelo INMETRO.

A empresa está desenvolvendo um aplicativo para acompanhamento em tempo real do consumo em tablets e Smartphones, além de dados como média dos últimos três meses e meta de economia. O aplicativo é fácil de usar, pois roda em IOS e Android. O sistema também ajuda a identificar vazamentos. “Há maior proatividade na detecção de possíveis vazamentos não visíveis, pois hoje o consumidor só fica sabendo do problema quando recebe a conta, ou seja, quando a água Já foi para o ralo”, finaliza o gerente.

 

De olho no consumo de água

Empresa desenvolve soluções tecnológicas que ajudam a evitar o desperdício

Cerca de 40% da água produzida no Brasil é perdida antes mesmo de chegar à casa dos consumidores. Ou seja, a cada 100 litros produzidos, 37 nem alcançam seu destino final. Em tempos de longos períodos de estiagem e racionamento hídrico, estes números são inadmissíveis e desafiam, cada vez mais, a busca por soluções tecnológicas que ajudem a evitar desperdícios.

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Consciência ambiental já é o principal fator para adesão a soluções inteligentes de combate a crise hídrica. 

Soluções inteligentes com uso de tecnologia ajudam a combater a crise hídrica.

Grandes períodos de estiagem, aumentos dos custos e crise econômica motivam aumento de 40% no índice de interesse e procura pelo sistema de medição individualizada.

Desenvolvida há 11 anos pela CAS Tecnologia, a medição individualizada de água tem despertado cada vez mais interesse na sociedade, tanto no segmento doméstico quanto no corporativo. Segundo a Sabesp, o índice de procura para uso residencial da ferramenta cresceu 40% – a CAS passou de 20 mil pontos de medição individualizada de água instalados em 2013, para cerca de 35 mil pontos até o início desse ano, em São Paulo-, apesar de 85% dos condomínios da cidade ainda não contarem com preparação para receber o sistema.

As informações foram apresentadas durante Fórum sobre como a tecnologia pode ajudar no combate à crise hídrica, patrocinado pela CAS, empresa especializada no desenvolvimento de soluções de redes inteligentes para utilities.

”Quando lançamos a medição individualizada, em 2004, enfrentamos muita dificuldade para convencer os usuários sobre a importância e funcionalidade da ferramenta. Na fase seguinte, a sociedade passou a entender melhor o conceito da medição individualizada e mais do que isso, a questão da justiça social -cidadãos querem pagar de acordo com seu consumo, e não mais pela conta do seu vizinho. Atualmente, com o agravamento da crise hídrica entramos em uma terceira etapa – da consciência ambiental. Ou seja, além da busca por redução de custos, entra em cena também o temor de que um recurso até pouco tempo atrás tido como infinito, termine”, explica Marco Aurélio Teixeira, gerente de negócios da CAS Tecnologia.

 

Um mercado em evolução

Não foi apenas a forma como a medição individualizada passou a ser vista pela sociedade que mudou. A própria tecnologia, que consegue estimular uma redução de 20% em média no consumo de água já nos primeiros três meses, que evoluiu e passou a despertar interesse de outros segmentos.

“Ao longo desses 11 anos, identificamos que a informação faz toda a diferença no perfil de consumo de água de cada indivíduo. Quando a conta é individualizada e o usuário é informado sobre seu consumo e o quanto terá que pagar por isso, se assusta e passa a consumir de uma forma mais consciente. Por isso, vislumbramos a necessidade de aperfeiçoar o funcionamento do sistema”, diz Marco.

As medições, que inicialmente ocorriam apenas mensalmente, passaram a ser diárias e atualmente chegam a ser feitas de forma horária, durante a madrugada, quando o consumo médio é zero ou perto disso. “É justamente neste período do dia que a curva de consumo sai do seu padrão normal, indicando a possível ocorrência de vazamento ou desperdício, por exemplo”, completa o executivo.

De acordo com Marco, a piora no quadro de ameaça de falta de água, a preocupação em cortar custos e a possibilidade de valorização do imóvel tem atraído interesse de novos segmentos, como prédios com mais de dez anos de construção, bem como empresas e indústrias.

Mesmo envolvendo obras mais complexas e tendo um custo maior do que no caso de empreendimentos mais novos, que já são entregues pelas construtoras preparados para receber o sistema de medição individualizada, o mercado de imóveis antigos tem registrado aumento na demanda.

“Em 2014, a CAS Tecnologia fez a conversão de sistema em três edifícios. Apenas no primeiro semestre desse ano, esse número subiu para oito”, afirma.

 

Medição setorizada

No caso do mercado corporativo, o maior interesse pela medição individualizada, surgiu recentemente, para atender duas demandas: otimização de custos e pela necessidade de conhecer o perfil do consumo de água do negócio e, assim, entender onde estão os vilões. Essa busca de informações fez com que surgisse um novo modelo operacional da tecnologia – a medição setorizada.

Com esse sistema é possível monitorar todo o setor produtivo da indústria e saber, em detalhes, qual o consumo em cada etapa da operação. Os resultados permitem ao empresário mexer nos processos, reduzir o desperdício no uso de água, ter maior controle e, como resultado final, além de benfeitoria ambiental, diminuir custos de fabricação do produto.

App para ajudar na gestão de consumo

Após evoluir na forma de medição, procurando levar mais informações e assim estimular a redução do consumo de água, a CAS Tecnologia anuncia o desenvolvimento de um aplicativo mobile, que vem de encontro com esse aumento da preocupação com o meio ambiente, por meio do uso mais consciente do recurso hídrico.

O app, que tem lançamento previsto para o segundo semestre desse ano, rodará em todas as plataformas: Android, iOS e Windows Phone. “O sistema permitirá que a CAS Tecnologia chegue de forma direta a todas as pontas do processo. Trata-se de um sistema que ajudará a disciplinar o cliente e permitirá que ele tenha maior controle de consumo de água de uma forma acessível, eficiente e simples”, conta Marco Aurélio.

Inédita no mercado, a ferramenta terá uma série de funcionalidades e fácil manuseio. Será possível traçar meta de consumo mensal de água, verificar diariamente como está o índice e prever com antecedência qual será o valor da conta daquele mês. Caso aconteça um consumo inesperado ou a meta saia da curva estipulada no decorrer do período, o app vai alertar o usuário por meio de um alarme, indicando a suspeita de um vazamento. O mesmo aviso trará outros dados como a data da ocorrência e o total de volume perdido. A novidade também trará informações sobre as tabelas de tarifas das concessionárias de água – tanto a simples quanto a progressiva.

 

Redes inteligentes de água

Cerca de 40% da água produzida no Brasil é perdida antes mesmo de chegar à casa do consumidor final. Ou seja, a cada 100 litros produzidos, 37 litros nem alcançam seu destino final. A situação ainda piora em alguns estados brasileiros, onde o valor bate a marca de 76 litros. O mesmo índice é de 20% na Inglaterra, chega a 7% na Alemanha e não passa de 3% no Japão. “As principais causas para esse prejuízo são vazamentos nas tubulações, problemas nas ligações de redes de distribuição de água e envelhecimento de redes – principalmente em estados como São Paulo e Rio de Janeiro”, aponta Juliano Abreu, Gerente de Novos Negócios da CAS Tecnologia.

Em sua apresentação no Fórum, Juliano destacou a existência de uma tecnologia que já existe na Europa, América do Norte e Ásia, e que acaba de desembarcar no Brasil via CAS Tecnologia – o Smart Water. “Trata-se de uma rede de medição inteligente de água, que possibilita a identificação de irregularidades e perdas em tempo real, proporcionando uma distribuição eficiente e inteligente, além da gestão mais eficaz“, explica. Atualmente, a CAS conta com projetos-piloto do sistema no Brasil e exterior.

A solução tem capacidade de atender todas as etapas do processo operacional dentro das concessionárias: tratamento, armazenamento, distribuição e consumo. De acordo com estudo da consultoria Pike Research, o sistema deve ganhar corpo nos próximos anos não apenas no Brasil, mas no mundo todo – a previsão é de que o número de medidores inteligentes de água no planeta chegue a 25 milhões, em 2016. “Perto do segmento de energia, que conta com mais de um bilhão de medidores inteligentes, é pouco, mas mesmo assim trará resultados significativos, como um potencial de economia anual mundial de US$12,5 bilhões, distribuídos em gestão de vazamento e pressão, operação e manutenção de rede, entre outros”, destaca Juliano.

Sobre a CAS Tecnologia

Desde 2000, a CAS aplica tecnologia, ciência e engenharia para desenvolver soluções inteligentes para redes de água, energia e gás. Com abordagem ponta-a-ponta e integradora para redes inteligentes, a CAS é capaz de prover a tecnologia como ferramenta valiosa para a eficiência dos negócios e como um aliado para a sociedade em resposta aos desafios ambientais.
Para mais informações, acesse: www.castecnologia.com.br

Individualização de conta de água cresce 40% na Grande São Paulo 

Prédios têm recorrido a mudança para tentar reduzir o consumo e evitar as sobretaxas impostas pela Sabesp

A procura por individualização de água em condomínios aumentou 40% no comparativo do primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2014. Segundo a Sabesp, neste ano 678 condomínios da Grande SP pas­saram a ter medição individuali­zada. No mesmo período de 2014, 484 passaram pela mudança.

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Colaboradores com visão estratégica do negócio

Engajamento. Uma palavra com apenas cinco sílabas, mas que no meio organizacional pode significar o sucesso ou o fracasso de uma empresa. Isso porque quando uma organização conta com um time realmente engajado, a empresa sabe que a entrega dos seus talentos vai muito além do que se espera, uma vez que todos estão “antenados” ao negócio e ficam envolvidos de tal forma que chegam a se anteciparem aos problemas que comprometam os resultados.

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