Companhias usam de IA a ‘estetoscópio’ para reduzir perda de água
Empresas de saneamento estão se movimentando para encontrar soluções para reduzir as perdas de água provocadas por vazamentos nas tubulações e ligações clandestinas. Atualmente, 40,1% da água potável do Brasil se perde na distribuição, segundo levantamento do Instituto Trata Brasil, referência na área de saneamento e recursos hídricos, com base em dados públicos de 2021 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). A meta estabelecida no Marco do Saneamento é reduzir esse percentual para 25% até 2033.
Inteligência artificial, aprendizado de máquinas, telemetria, fiscalização e até uma espécie de estetoscópio vêm sendo usados para deter as perdas, que anualmente somam 7,3 bilhões de m³ de água, o equivalente a quase oito mil piscinas olímpicas – ou mais de sete vezes o volume do Sistema Cantareira, o maior conjunto de reservatórios do Estado de São Paulo.