Como apartamentos compactos estão redefinindo a eficiência energética nas grandes cidades?

Nas últimas décadas, o tamanho das residências, especialmente em grandes cidades, diminuiu drasticamente. Em São Paulo, por exemplo, o tamanho médio dos apartamentos de um dormitório caiu 40% em dez anos, passando de 46,1 m² para 27,5 m², segundo dados da Embraesp. Essa mudança, embora à primeira vista pareça positiva para a economia de recursos, revela nuances que precisam ser consideradas. Apesar de os espaços menores favorecerem a eficiência energética, o comportamento da população e as novas demandas urbanas podem comprometer os benefícios esperados.

Embora apartamentos compactos demandem menos energia para aquecimento ou resfriamento, e a economia de até 30% no consumo de energia seja uma vantagem significativa, especialmente com o uso de lâmpadas LED e eletrodomésticos eficientes, há outras variáveis em jogo. Tecnologias de comunicação IoT e o grande volume de dados gerados por medidores inteligentes e Big Data estão se tornando essenciais para uma gestão eficiente do consumo energético desde a geração até a distribuição pelas concessionárias. Soluções como essas, associadas ao combate a fraudes e ao uso de Inteligência Artificial, permitem uma análise precisa de padrões de consumo, ajudando a manter a sustentabilidade em residências de todos os tamanhos.

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Especialista dá dicas de economia de energia em período de seca.

O Brasil está vivendo um momento delicado em relação aos seus recursos hídricos. Com a seca persistente afetando várias regiões, os reservatórios de água, que também abastecem as hidrelétricas, estão em níveis preocupantes. Essa realidade não impacta apenas o abastecimento de água, mas também a geração de energia, que depende de grande parte das usinas hidrelétricas.

A partir de setembro, essa situação trará um reflexo direto no bolso dos brasileiros: a conta de energia elétrica sofrerá um aumento com a ativação da bandeira vermelha. Essa mudança representa um desafio adicional para as famílias e empresas, que precisarão lidar com a uma tarifa mais alta em um contexto de incerteza hídrica e crescente demanda por alternativas energéticas.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve implementar a bandeira vermelha agora em setembro, o que resultará em uma taxa extra para os consumidores. O aumento nas despesas é agravado pela necessidade de ajustes no reajuste anual das distribuidoras de energia, previsto para impactar ainda mais o bolso dos consumidores.

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CAS Tecnologia comprova a alta escalabilidade da plataforma Hemera com a Oracle

Em testes, mais de 33,8 milhões de medidores da plataforma Hemera apresentaram performance e robustez para as condições mais extremas.

Capacidade e eficiência da plataforma Hemera

CAS Tecnologia, empresa especializada no desenvolvimento de soluções para redes inteligentes, em parceria com a Oracle, multinacional especializada em software, realizou testes que demonstraram a capacidade da plataforma Hemera. Os testes indicaram que o sistema responde de forma diretamente proporcional aos recursos (memória, processador, banco de dados). O sistema atingiu a marca de 33,8 milhões de medidores, sem ser limitado a esse número. De acordo com a CAS Tecnologia, à medida que a quantidade de medidores e mensagens processadas aumentava em cada cenário de teste, o sistema continuava a operar de maneira eficiente. Além disso, o sistema demonstrou consistência na eficiência ao longo dos testes.
As avaliações feitas pelas duas empresas indicam que o sistema pode auxiliar as concessionárias de energia elétrica a recuperar o funcionamento dos serviços, em caso de eventual indisponibilidade, em até 12 horas, graças à sua alta capacidade de recuperação no processamento. O principal objetivo dos testes foi comprovar que a plataforma Hemera está capacitada a suportar o processamento de dados de medição de todas as distribuidoras de energia elétrica do Brasil.

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Fonte solar ganha expressão na matriz energética do Brasil.

Foi-se o tempo em que a utilização da fonte solar era tão-somente uma promessa distante, restrita a nichos pontuais. Hoje, em total contraste, ela adquiriu enorme relevância na constituição da matriz energética brasileira, elevando continuamente a potência instalada, captando investimentos volumosos, multiplicando empregos e, além do mais, ganhando capilaridade em todo o território nacional.
Cada vez mais, a cadeia produtiva que se construiu em função desta fonte renovável se diversifica, em quantidade e qualidade, registrando forte movimentação de empresas atuantes – grandes usinas, fabricantes, distribuidores, integradores e instaladores – além de abraçar tecnologias de ponta para modernizar e profissionalizar as operações e a gestão do setor.

Sobram números para atestar a prosperidade alcançada até o presente.

Em maio, a fonte solar já havia ultrapassado a marca de 43 gigawatts (GW) de potência instalada, tendo acumulado mais de R$ 202 bilhões em investimentos, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica – Absolar.

Com isso, o segmento já gerou mais de 1,3 milhão de empregos verdes no País.

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‘Open Energy’ pode incentivar concorrência no mercado de Energia, diz Abraceel

Compartilhamento de dados de consumo hoje concentrados nas distribuidoras abre espaço para mais ofertas e produtos, afirma associação

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Sistemas inteligentes contribuem com a conservação hídrica, afirma gerente da CAS Tecnologia.

Nos últimos anos, vimos um aumento na busca por tecnologias e soluções que contribuam com o setor de abastecimento e saneamento em todo o mundo. Os processos de tratamento de água têm alcançado avanços significativos, com o desenvolvimento de técnicas e equipamentos mais eficientes na remoção de poluentes e contaminantes.

Segundo o levantamento mais recente do Instituto Trata Brasil, cerca de 35 milhões de pessoas não têm acesso à água potável em nosso país, e quase 100 milhões não possuem coleta de esgoto, agravando ainda mais a situação para famílias vulneráveis. Nesse cenário, o desenvolvimento tecnológico surge como uma ferramenta crucial na gestão eficiente, no tratamento e na conservação dos recursos hídricos.

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A utilização de Smart Grids pode facilitar a integração das energias solar e eólica na rede elétrica.

 

Para Octavio Brasil, as Smart Grids podem facilitar a integração de Energias Renováveis nas Redes Elétricas.

De acordo com o Ministério de Energia, até agosto de 2023, a expansão da capacidade instalada da matriz elétrica atingiu 7 Gigawatts (GW). Desse total, 6,2 GW têm origem em fontes solar e eólica, representando o maior aumento na geração solar e o segundo maior incremento na energia eólica. Segundo Octavio Brasil, gerente da CAS Tecnologia, a utilização de smart grids pode facilitar a integração das energias solar e eólica na rede elétrica, permitindo uma transição gradual e consistente para fontes de energia renovável.

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Entenda o que é ‘Open Energy’ e o que representa para democratização do futuro energético

Solução representa mudança fundamental na forma como concebemos e interagimos com a energia.

Você sabe dizer o que é Open Energy? Esse termo é um dos principais assuntos discutidos no setor energético atualmente. A solução representa uma mudança fundamental na forma como concebemos e interagimos com a energia. Similar ao conceito do open banking, o conjunto de regras do setor de energia segue a mesma linha do mercado financeiro, com o compartilhamento de dados entre as instituições seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

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Companhias usam de IA a ‘estetoscópio’ para reduzir perda de água

Empresas de saneamento estão se movimentando para encontrar soluções para reduzir as perdas de água provocadas por vazamentos nas tubulações e ligações clandestinas. Atualmente, 40,1% da água potável do Brasil se perde na distribuição, segundo levantamento do Instituto Trata Brasil, referência na área de saneamento e recursos hídricos, com base em dados públicos de 2021 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). A meta estabelecida no Marco do Saneamento é reduzir esse percentual para 25% até 2033.

Inteligência artificial, aprendizado de máquinas, telemetria, fiscalização e até uma espécie de estetoscópio vêm sendo usados para deter as perdas, que anualmente somam 7,3 bilhões de m³ de água, o equivalente a quase oito mil piscinas olímpicas – ou mais de sete vezes o volume do Sistema Cantareira, o maior conjunto de reservatórios do Estado de São Paulo.

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Marco do Saneamento: O papel da tecnologia na eficiência hídrica.

Sancionado em julho de 2020, o novo marco do saneamento básico tem o objetivo de garantir que 99% da população passe a ter acesso à água potável e que 90% possam contar com o serviço de tratamento e coleta de esgoto até o final de 2033. Entretanto, para conseguir alcançar as metas estipuladas, será necessário ter a tecnologia como aliada.

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