CAS Tecnologia e UFABC apresentam artigo na 15ª INDUSCON 2023
A CAS Tecnologia, desenvolvedora de soluções de redes inteligentes para o mercado de utilities (energia e água), e a Universidade Federal do ABC (UFABC), apresentaram o artigo científico “Clusterização mista de dados e redução de dimensionalidade no contexto de segmentação de clientes baseada no perfil de consumo” para apresentação durante a 15ª Conferência Internacional IEEE/IAS sobre Aplicações da Indústria, INDUSCON.
O conteúdo foi submetido à apreciação e foi aceito para exibição durante a conferência deste ano, que será realizada em São Bernardo – SP, de 22 a 24 de novembro.
O artigo faz parte de um projeto de colaboração científica entre a UFABC e a CAS Tecnologia e tem por objetivo aplicar conceitos de Big Data, Ciência de Dados, Aprendizado de Máquina, Algoritmos de Clusterização e Interpretações por meio de experimentos, com informações complexas e análises potenciais de plataformas de Inteligência Artificial.
Nesta edição, a conferência será realizada em formato híbrido e terá como tema principal: “Desafios da Indústria 4.0 no contexto ESG”, proporcionado um encontro entre a comunidade acadêmica e industrial, com participação de palestrantes nacionais e internacionais para debater sobre as pesquisas científicas e avanços tecnológicos no campo das aplicações industriais, com foco na “Agenda 2030 para Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” das Nações Unidas.
Mobilidade Elétrica avança no mundo e o Brasil já discute impacto dos Eletropostos na rede distribuição
A crescente adoção e venda de veículos elétricos, juntamente com a promulgação de leis e subsídios para estimular o setor, além do custo decrescente das baterias, são alguns dos principais fatores que impulsionarão o crescimento do mercado.
O mercado mundial de eletropostos está em franca expansão e deve crescer ainda mais nos próximos anos. De acordo com um relatório da Grand View Research, o tamanho do mercado mundial de infraestrutura de carregamento de veículos elétricos foi avaliado em US$ 8.42 bilhões em 2018 e projeta crescer, em termos de taxa de crescimento anual composta, cerca de 32,6% de 2019 a 2025, o que representará um mercado de US$ 63,9 bilhões.
Tarifa branca: veja o que muda na conta de energia
Em 2019, o Brasil começou a operar a cobrança por meio da chamada tarifa branca. Entenda o que muda para o consumidor
Começou em janeiro a cobrança de consumo de energia por meio da chamada tarifa branca. Em linhas gerais, essa tarifa aparece na conta de luz de quem consome mais de 250 quilowatt-hora por mês (KWh/mês) – o que engloba quase 16 milhões de unidades consumidores, ou seja, pessoas e empresas. Aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa branca sinaliza aos consumidores a variação do valor de energia de acordo com o dia e o horário de consumo.
Movimento que já avança bastante no setor de distribuição para grandes consumidores
A cidade de Barueri, em São Paulo, caminha para ser a primeira do país a ter toda a sua distribuição constituída por redes inteligentes de energia. Num primeiro momento, escritórios e empresas da região serão contemplados com medidores inteligentes e a expectativa é que, no prazo de três anos, a tecnologia também possa ser usufruída pelas pessoas físicas. Trata-se de um movimento que já avança bastante no setor de distribuição para grandes consumidores (indústria e comércio), mas ainda tímido para consumidores residenciais.
Movimento que já avança bastante no setor de distribuição para grandes consumidores
A cidade de Barueri, em São Paulo, caminha para ser a primeira do país a ter toda a sua distribuição constituída por redes inteligentes de energia. Num primeiro momento, escritórios e empresas da região serão contemplados com medidores inteligentes e a expectativa é que, no prazo de três anos, a tecnologia também possa ser usufruída pelas pessoas físicas. Trata-se de um movimento que já avança bastante no setor de distribuição para grandes consumidores (indústria e comércio), mas ainda tímido para consumidores residenciais.
CAS cria sistema de medição de energia que usa redes móveis e Wi-Fi
A CAS Tecnologia, empresa focada em Soluções de Telecomunicações e Tecnologia da Informação, desenvolveu uma alternativa para os sistemas de telemetria convencionais usados na área de energia elétrica. Trata-se do MOBii (Mobilidade Inteligente e Integrada), um aplicativo que opera com sistema Android e utiliza o Bluetooth para se comunicar com o medidor, enviando os dados a partir da rede 3G ou 4G ou mesmo o ‘Wi-Fi.
O app pode ativado em dispositivos móveis como smartphone ou tablet e capta as informações dos medidores residenciais ou corporativos, enviando-os para a concessionária.
Para o MOBii, a rede é fundamental, primeiro porque é através da internet que o leiturista (funcionária da concessionária que executa o serviço) recebe a rota que deve seguir no dia, ou ,seja, as ordens de serviço que aparecem na tela de seu dispositivo móvel.
Na etapa de leitura em campo, o aparelho utiliza o Bluetooth para se comunicar com outro dispositivo ativado no medidor do consumidor.
Por meio dessa comunicação, os dados de consumo são registrados. Por fim, assim que a rede é conectada no dispositivo móvel, as informações são automaticamente emitidas para a base da empresa de energia.
Segundo Odair Marcondes Filho, diretor de serviços da CAS, a solução foi desenvolvida prioritariamente para os chamados de clientes corporativos, caso de comércios e indústrias, locais onde o consumo de energia é maior e também mais complexo.
Neste tipo de cliente o problema de parametrização ocasionados por má configuração dos medidores podem levar a erros de leitura, o que ocasiona cálculos equivocados.
“Com o MOBii, o próprio sistema do aplicativo parametriza a leitura, evitando o erro e a perda de faturamento para a concessionária, afirma o executivo”.
https://www.castecnologia.com.br/wp-content/uploads/2017/05/RTI_2015-604x270.jpg270604marcel.silvestrehttps://www.castecnologia.com.br/wp-content/uploads/2021/07/logo_flat_cas_blue_cas-1-1.pngmarcel.silvestre2015-12-11 16:48:442017-05-26 18:09:4811/12/2015 – Revista RTI
Tecnologia será primordial para medição nas distribuidoras
País avança na implementação de medidores cada vez melhores no combate às perdas mas ainda é preciso desenvolver a infraestrutura de comunicação
Em um período em que se discute a renovação dos contratos das distribuidoras de energia onde os índices de qualidade do serviço estão cada vez mais restritos, o segmento de medição do consumo ganha cada vez mais relevância. No foco das empresas que estão de olho nesse mercado está o uso cada vez maior de tecnologia embarcada em medidores e em soluções de análise e telemetria de dados que promete minimizar as perdas comerciais e dessa forma atender a critérios de eficiência e que possam elevar o nível de eficiência e
rentabilidade dessas concessionárias.
Tecnologia será primordial para medição nas distribuidoras
País avança na implementação de medidores cada vez melhores no combate às perdas mas ainda é preciso desenvolver a infraestrutura de comunicação
Em um período em que se discute a renovação dos contratos das distribuidoras de energia onde os índices de qualidade do serviço estão cada vez mais restritos, o segmento de medição do consumo ganha cada vez mais relevância. No foco das empresas que estão de olho nesse mercado está o uso cada vez maior de tecnologia embarcada em medidores e em soluções de análise e telemetria de dados que promete minimizar as perdas comerciais e dessa forma atender a critérios de eficiência e que possam elevar o nível de eficiência e
rentabilidade dessas concessionárias.
Um fato parece ser irreversível nesse processo, que é o caminho da telemedição. Contudo, no Brasil, ainda há barreiras de custos e até mesmo físicas, pois há locais aonde a cobertura da rede de telecomunicações ainda não chegou. Por isso, as empresas ainda terão que conviver por um tempo com a necessidade de realizar a leitura de forma presencial.
De acordo com o diretor de serviços das CAS Tecnologia, Odair Marcondes, praticamente todas as empresas de distribuição tem algum nível de automação na hora da leitura. A empresa que fornece soluções e equipamentos para a comunicação de medidores, diz que está presente em 20 das 26 maiores distribuidoras do país. E que essas soluções estão em níveis de desenvolvimento em diferentes estágios.
“Há empresas que estão em um nível avançado e outras que estão apenas começando”, disse ele. “Por exemplo, na Light, nosso primeiro cliente hoje são cerca de 800 mil clientes telemedidos por meio de nossa solução, onde integramos os dados. Mas há clientes que estão apenas começando esse processo, e o mais adequado é iniciar pelos grandes consumidores que representam muitas vezes de 1% a 2% do número de medidores, mas que são responsáveis por cerca de 50% do faturamento”, apontou.
No geral, disse Marcondes, a meta dessas soluções é a de detecção de perdas em geral – incluindo as técnicas, apesar de ter começado com o objetivo de buscar apenas fraudes, um fator que tira a eficiência das empresas. Outro fator que a telemedição traz ainda é a eficiência em termos de redução de custos operacionais à medida que vai sendo implantada já que diminui o tempo de leitura e o deslocamento de pessoal até os medidores, principalmente em casos de consumidores de baixa tensão, que são muitos e cujo consumo é menor.
Mas esse mercado está sendo disputado não apenas por empresas de desenvolvem soluções, até mesmo as tradicionais fabricantes de medidores adaptaram seu core business e hoje apresentam produtos que integram hardware e software. E isso tem chamado a atenção de gigantes no país. Dois exemplos são a Landis+Gyr, adquirida recentemente pela japonesa Toshiba, e a Elster, cujo controle passou para as mãos da norte americana Honeywell.
A primeira, que possui mais de 100 anos, vem atuando no segmento de medição convencional e de uns anos para cá também em soluções de automação e redes inteligentes por meio de gestão de energia dentro das concessionárias. No foco, destacou o CEO da empresa, Marcelo Machado, o combate às perdas sendo que a vitrine dessa solução também é a concessionária fluminense Light e seu projeto de combate às perdas por meio do uso de telemedição.
“A medição vem evoluindo gradativamente desde os relógios eletromecânicos e agora temos os eletrônicos que devem evoluir mais ainda dentro da filosofia das redes inteligentes, mas ainda há um problema no país que é a infraestrutura seja de rádio, fibra óptica, ou outra qualquer que possibilita a comunicação. Esse fator poderá ser mais viável quando tivermos a evolução da internet das coisas”, diagnosticou ele.
A Landis+Gyr calcula que detém cerca de 30% do mercado de medidores no país e seu grande público são as distribuidoras, fato que não deverá mudar mesmo com o avanço da geração distribuída. No futuro, diz Machado, o segmento de medição terá como mais uma entre as já muitas funcionalidades a possibilidade de se implementar a tarifa branca, um processo que está em andamento ainda.
Essa é a mesma impressão do diretor presidente da Elster, Helio Lippert. Segundo ele, as distribuidoras ainda deverão responder pela maior parte desse mercado. No caso da empresa que lidera, representa 95% das vendas da companhia. Isso porque sempre será necessário uma medição de consumo de energia para que possa existir a cobrança, mesmo com a medição à distância, a unidade de consumo terá seu medidor.
O que vem acontecendo é justamente essa mudança de perfil tecnológico dos equipamentos. Tanto que atualmente a empresa registrou uma mudança nas fontes de receita da companhia. Onde antes 100% da receita era obtida por meio da venda de medidores, hoje esse patamar está em cerca de 40%, os demais 60% são obtidos por meio de soluções. “Houve uma guinada em nosso negócio. Estamos buscando produtos que possam oferecer valor agregado ao cliente e consequentemente maior margem”, afirmou Lippert. “Essa mudança no faturamento vem de dois aspectos, o mercado de abriu e aproveitamos essa possibilidade e paramos com a linha de produtos mais baratos e com menores margens”, indicou.
O valor agregado, diz Lippert, é aplicado não somente à Elster, mas a seus clientes, que veem na automação dessas atividades uma forma de obterem menores custos e mais eficiência no mercado de distribuição. E com o passar dos anos a exigência será cada vez maior com volumes de dados em uma unidade de baixa tensão tão grande quanto em uma unidade industrial. Mas, a infraestrutura ainda é um importante limitador para a expansão de aplicações mais robustas no segmento de distribuição, também apontou ele.
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