Como apartamentos compactos estão redefinindo a eficiência energética nas grandes cidades?
Nas últimas décadas, o tamanho das residências, especialmente em grandes cidades, diminuiu drasticamente. Em São Paulo, por exemplo, o tamanho médio dos apartamentos de um dormitório caiu 40% em dez anos, passando de 46,1 m² para 27,5 m², segundo dados da Embraesp. Essa mudança, embora à primeira vista pareça positiva para a economia de recursos, revela nuances que precisam ser consideradas. Apesar de os espaços menores favorecerem a eficiência energética, o comportamento da população e as novas demandas urbanas podem comprometer os benefícios esperados.
Embora apartamentos compactos demandem menos energia para aquecimento ou resfriamento, e a economia de até 30% no consumo de energia seja uma vantagem significativa, especialmente com o uso de lâmpadas LED e eletrodomésticos eficientes, há outras variáveis em jogo. Tecnologias de comunicação IoT e o grande volume de dados gerados por medidores inteligentes e Big Data estão se tornando essenciais para uma gestão eficiente do consumo energético desde a geração até a distribuição pelas concessionárias. Soluções como essas, associadas ao combate a fraudes e ao uso de Inteligência Artificial, permitem uma análise precisa de padrões de consumo, ajudando a manter a sustentabilidade em residências de todos os tamanhos.