Medição de Energia Residencial por Telemetria Deverá Triplicar até 2026.

Ainda pouco utilizada no Brasil a telemedição do consumo de energia elétrica do consumidor de baixa tensão – sistema que permite a leitura do medidor por telecomunicação –   deverá triplicar nos próximos dez anos.

Presente na quase totalidade dos clientes de média e alta tensão, como grandes indústrias, shoppings centers e prédios comerciais do país, a tecnologia foi tema de um workshop em São Paulo, organizado pela CAS Tecnologia, empresa que atende 20 das 26 maiores concessionárias de energia do país.

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Medição de Energia Residencial por Telemetria Deverá Triplicar até 2026.

Ainda pouco utilizada no Brasil a telemedição do consumo de energia elétrica do consumidor de baixa tensão – sistema que permite a leitura do medidor por telecomunicação –   deverá triplicar nos próximos dez anos.

Presente na quase totalidade dos clientes de média e alta tensão, como grandes indústrias, shoppings centers e prédios comerciais do país, a tecnologia foi tema de um workshop em São Paulo, organizado pela CAS Tecnologia, empresa que atende 20 das 26 maiores concessionárias de energia do país.

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Eficiência energética no foco da CAS Tecnologia com a Athena

Plataforma desenvolvida especialmente para as distribuidoras de energia elétrica.

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LEITURA INDIVIDUALIZADA DO CONSUMO

Aumentou em 2015 a procura pela medição individualizada do consumo d’água em prédios da RMSP, de acordo com a Sabesp. O mercado oferece duas opções em São Paulo: a primeira homologada pela concessionária pública, que emite as contas para cada cliente; outra com gestão das contas contratada junto às empresas de tecnologia na área.

Gerente de produtos de um fornecedor, Marco  Aurélio  Teixeira observa que softwares e aplicativos permitem regis­trar hoje o consumo a cada hora, dados que são utilizados para caçar vazamen­tos e disciplinar o consumidor, levando-o a gastar menos.

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CAS cria sistema de medição de energia que usa redes móveis e Wi-Fi
A CAS Tecnologia, empresa focada em Soluções de Telecomunicações e Tecnologia da Informação, desenvolveu uma alternativa para os sistemas de telemetria convencionais usados na área de energia elétrica. Trata-se do MOBii (Mobilidade Inteligente e Integrada), um aplicativo que opera com sistema Android e utiliza o Bluetooth para se comunicar com o medidor, enviando os dados a partir da rede 3G ou 4G ou mesmo o ‘Wi-Fi.

O app pode ativado em dispositivos móveis como smartphone ou tablet e capta as informações dos medidores residenciais ou corporativos, enviando-os para a concessionária.

Para o MOBii, a rede é fundamental, primeiro porque é através da internet que o leiturista (funcionária da concessionária que executa o serviço) recebe a rota que deve seguir no dia, ou ,seja, as ordens de serviço que aparecem na tela de seu dispositivo móvel.

Na etapa de leitura em campo, o aparelho utiliza o Bluetooth para se comunicar com outro dispositivo ativado no medidor do consumidor.

Por meio dessa comunicação, os dados de consumo são registrados. Por fim, assim que a rede é conectada no dispositivo móvel, as informações são automaticamente emitidas para a base da empresa de energia.

Segundo Odair Marcondes Filho, diretor de serviços da CAS, a solução foi desenvolvida prioritariamente para os chamados de clientes corporativos, caso de comércios e indústrias, locais onde o consumo de energia é maior e também mais complexo.

Neste tipo de cliente o problema de parametrização ocasionados por má configuração dos medidores podem levar a erros de leitura, o que ocasiona cálculos equivocados.

 

“Com o MOBii, o próprio sistema do aplicativo parametriza a leitura, evitando o erro e a perda de faturamento para a concessionária, afirma o executivo”. 

Cinco dicas para empresas adotarem ao fazer backup antes de sair para as férias de fim de ano

por Neander Ferreira

O mundo globalizado onde o volume de documentos, dados e informações estratégicas e confidenciais ganham cada vez mais relevância na tomada de decisões pede um sistema de backup corporativo cada vez mais estruturado e seguro. Ainda mais em tempos de férias coletivas, quando se encontram mais susceptíveis.

Já imaginou voltar das férias coletivas e ver o trabalho de um ano desaparecer por conta de um descuido provocado pela falta de um processo de backup ou de uma operação mal feita?

Isso pode acontecer com todos os tipos de empresa. Até mesmo as de grande porte, que já contam com um ambiente robusto de TI, não estão imunes a ameaças de falhas de servidores, discos rígidos, erros de configuração e aplicações, ou até mesmo livres de vírus e ataques de hackers.

Os impactos disso no negócio podem ir de problemas no faturamento e na receita até danos à reputação da marca caso haja necessidade de parar toda a operação por conta de problemas no backup.

Seguem abaixo cinco dicas importantes, sugeridas por Neander Ferreira, especialista em arquivamento e backup da CAS Tecnologia, que ajudarão a sua empresa a ter um sistema de backup mais seguro e eficiente:

1. Ao contratar uma ferramenta de backup, atente-se aos seguintes fatores: que ele consiga alcançar alta performance, que possua variadas formas e políticas de fazer o backup, e que seja fácil de administrar;

2. Para ter mais segurança, mantenha seus dados mais estratégicos em dois backups – um local e outro em um clone que pode ser um disco rígido externo ou guardado em local seguro na nuvem. Importante que o dispositivo que armazenará os arquivos seja compatível ao tamanho da infraestrutura da empresa e que esse clone fique guardado fora da companhia;

3. Evite ferramentas complexas, logs ou interfaces pouco intuitivas, erros difíceis de serem detectados, correlação de erros.

4. Criptografe os seus backups. Isso é importante para que mesmo que eles sejam comprometidos se tornem indecifráveis e inúteis para o hacker que tentará atacar seu sistema;

5. Para realizar esse serviço e cuidar de toda a gestão do seu backup, contrate um especialista ou, no mínimo, um profissional com habilidade para trabalhar com essa ferramenta e que domine seu funcionamento.
Para ter um backup seguro e eficiente não há necessidade de contar com uma mega plataforma composta por 300 devices de gravação ou instalação de devices fora do Brasil.

“Uma ferramenta confiável, instalada em um ambiente preparado, que tenha no comando um profissional habilitado em sua gestão e na estrutura ao menos um servidor dedicado com uma unidade de fita de gravação LTO de até 2,5 terabites e infraestrutura de rede com boa performance (que grave ao menos 100 mega por segundo) já garantem a segurança e as férias tranquilas”, explica Neander.

Sistema de medição individualizada de água promove controle de gastos, cobrança mais justa e incentiva o uso racional 

Em tempos de crise hídrica, quando a redução de consumo garante descontos na tarifa e o desperdício gera multas, a discussão sobre a individualização de água vem ganhando cada vez mais espaço nos condomínios. Afinal, quando a cobrança é coletiva, de nada adianta a maioria dos moradores economizar se outra parte desperdiça. E o mau uso da água por alguns pode acabar pesando no bolso de todos.

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Tecnologia será primordial para medição nas distribuidoras

País avança na implementação de medidores cada vez melhores no combate às perdas mas ainda é preciso desenvolver a infraestrutura de comunicação

Em um período em que se discute a renovação dos contratos das distribuidoras de energia onde os índices de qualidade do serviço estão cada vez mais restritos, o segmento de medição do consumo ganha cada vez mais relevância. No foco das empresas que estão de olho nesse mercado está o uso cada vez maior de tecnologia embarcada em medidores e em soluções de análise e telemetria de dados que promete minimizar as perdas comerciais e dessa forma atender a critérios de eficiência e que possam elevar o nível de eficiência e
rentabilidade dessas concessionárias.

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Tecnologia será primordial para medição nas distribuidoras

País avança na implementação de medidores cada vez melhores no combate às perdas mas ainda é preciso desenvolver a infraestrutura de comunicação

Em um período em que se discute a renovação dos contratos das distribuidoras de energia onde os índices de qualidade do serviço estão cada vez mais restritos, o segmento de medição do consumo ganha cada vez mais relevância. No foco das empresas que estão de olho nesse mercado está o uso cada vez maior de tecnologia embarcada em medidores e em soluções de análise e telemetria de dados que promete minimizar as perdas comerciais e dessa forma atender a critérios de eficiência e que possam elevar o nível de eficiência e
rentabilidade dessas concessionárias.

Um fato parece ser irreversível nesse processo, que é o caminho da telemedição. Contudo, no Brasil, ainda há barreiras de custos e até mesmo físicas, pois há locais aonde a cobertura da rede de telecomunicações ainda não chegou. Por isso, as empresas ainda terão que conviver por um tempo com a necessidade de realizar a leitura de forma presencial.

De acordo com o diretor de serviços das CAS Tecnologia, Odair Marcondes, praticamente todas as empresas de distribuição tem algum nível de automação na hora da leitura. A empresa que fornece soluções e equipamentos para a comunicação de medidores, diz que está presente em 20 das 26 maiores distribuidoras do país. E que essas soluções estão em níveis de desenvolvimento em diferentes estágios.

“Há empresas que estão em um nível avançado e outras que estão apenas começando”, disse ele. “Por exemplo, na Light, nosso primeiro cliente hoje são cerca de 800 mil clientes telemedidos por meio de nossa solução, onde integramos os dados. Mas há clientes que estão apenas começando esse processo, e o mais adequado é iniciar pelos grandes consumidores que representam muitas vezes de 1% a 2% do número de medidores, mas que são responsáveis por cerca de 50% do faturamento”, apontou.

No geral, disse Marcondes, a meta dessas soluções é a de detecção de perdas em geral – incluindo as técnicas, apesar de ter começado com o objetivo de buscar apenas fraudes, um fator que tira a eficiência das empresas. Outro fator que a telemedição traz ainda é a eficiência em termos de redução de custos operacionais à medida que vai sendo implantada já que diminui o tempo de leitura e o deslocamento de pessoal até os medidores, principalmente em casos de consumidores de baixa tensão, que são muitos e cujo consumo é menor.

Mas esse mercado está sendo disputado não apenas por empresas de desenvolvem soluções, até mesmo as tradicionais fabricantes de medidores adaptaram seu core business e hoje apresentam produtos que integram hardware e software. E isso tem chamado a atenção de gigantes no país. Dois exemplos são a Landis+Gyr, adquirida recentemente pela japonesa Toshiba, e a Elster, cujo controle passou para as mãos da norte americana Honeywell.

A primeira, que possui mais de 100 anos, vem atuando no segmento de medição convencional e de uns anos para cá também em soluções de automação e redes inteligentes por meio de gestão de energia dentro das concessionárias. No foco, destacou o CEO da empresa, Marcelo Machado, o combate às perdas sendo que a vitrine dessa solução também é a concessionária fluminense Light e seu projeto de combate às perdas por meio do uso de telemedição.

“A medição vem evoluindo gradativamente desde os relógios eletromecânicos e agora temos os eletrônicos que devem evoluir mais ainda dentro da filosofia das redes inteligentes, mas ainda há um problema no país que é a infraestrutura seja de rádio, fibra óptica, ou outra qualquer que possibilita a comunicação. Esse fator poderá ser mais viável quando tivermos a evolução da internet das coisas”, diagnosticou ele.

A Landis+Gyr calcula que detém cerca de 30% do mercado de medidores no país e seu grande público são as distribuidoras, fato que não deverá mudar mesmo com o avanço da geração distribuída. No futuro, diz Machado, o segmento de medição terá como mais uma entre as já muitas funcionalidades a possibilidade de se implementar a tarifa branca, um processo que está em andamento ainda.

Essa é a mesma impressão do diretor presidente da Elster, Helio Lippert. Segundo ele, as distribuidoras ainda deverão responder pela maior parte desse mercado. No caso da empresa que lidera, representa 95% das vendas da companhia. Isso porque sempre será necessário uma medição de consumo de energia para que possa existir a cobrança, mesmo com a medição à distância, a unidade de consumo terá seu medidor.

O que vem acontecendo é justamente essa mudança de perfil tecnológico dos equipamentos. Tanto que atualmente a empresa registrou uma mudança nas fontes de receita da companhia. Onde antes 100% da receita era obtida por meio da venda de medidores, hoje esse patamar está em cerca de 40%, os demais 60% são obtidos por meio de soluções. “Houve uma guinada em nosso negócio. Estamos buscando produtos que possam oferecer valor agregado ao cliente e consequentemente maior margem”, afirmou Lippert. “Essa mudança no faturamento vem de dois aspectos, o mercado de abriu e aproveitamos essa possibilidade e paramos com a linha de produtos mais baratos
e com menores margens”, indicou.

O valor agregado, diz Lippert, é aplicado não somente à Elster, mas a seus clientes, que veem na automação dessas atividades uma forma de obterem menores custos e mais eficiência no mercado de distribuição. E com o passar dos anos a exigência será cada vez maior com volumes de dados em uma unidade de baixa tensão tão grande quanto em uma unidade industrial. Mas, a infraestrutura ainda é um importante limitador para a expansão de aplicações mais robustas no segmento de distribuição, também apontou ele.

Aumenta a procura por medição individualizada em edifícios existentes

O aumento nas tarifas de água tem incentivado a busca pela redução do consumo e, principalmente, dos desperdícios. Nesse sentido, a medição individualizada começa a ser cada vez mais adotada, até mesmo em edifícios antigos, com várias prumadas.

“Em 2014, tivemos três soli­citações de conversão. Neste ano, já foram oito”, diz Marco Aurélio Teixeira, gerente comercial da CAS Tecnologia, de São Paulo, especializada em solu­ções para telemedição e tratamento de dados de medição. A empresa passou de 20 mil pontos de medição individualizada de água instalados em 201 3 para cerca de 35 mil pontos até o início deste ano.

Presente em cerca de 150 con­domínios, a solução da CAS é homo­logada pelo ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade de Sistemas de Medição Individualiza­da de Água, da Sabesp, responsável por certificar empresas que realizam a adequação da infraestrutura das de­pendências internas dos condomínios.

Segundo o gerente, a conversão de infraestrutura em edifícios existentes para permitir a medição individualizada custa cerca de R$ 1800/2000 por apartamento. “O invetsimento se paga rapidamente”, garante. Além da redu­ção média de 20º/o no consumo de água, os bônus oferecidos pela concessionária de água ( descontos sobre volume economizado) podem redu­zir os gastos pela metade – em alguns casos reais, chegaram a 60°/o.

“Há mudanças reais de comportamento e detecção de vazamentos que antes passavam despercebidos”, diz. Para se ter uma ideia do tempo de obra, um edifício com 70 apartamentos e três colunas leva 10 meses para fazer a adaptação.

Desde 2012, a fabricante norte americana na Sensus detém 15°/o da CAS Tecnologia. Fruto dessa parceria, a CAS trouxe para a so­lução de Smart Water, rede de medição inte­ligente de água, que permite a identificação de irregularidades e perdas em tempo real.

“Como realizamos a coleta diária do consumo de cada apartamento, podemos identificar anomalias como vazamentos”, diz.

A aliança envolve a aplicação da tecnologia de telemetria para os sistemas de água, energia e gás. Para o mercado de água, a Sensus oferece dois modelos de hidrômetros, um mais básico e outro com sistema de comunicação via rádio incorporado. A CAS também pode utilizar outros hidrômetros de mercado, desde que homologados pelo INMETRO.

A empresa está desenvolvendo um aplicativo para acompanhamento em tempo real do consumo em tablets e Smartphones, além de dados como média dos últimos três meses e meta de economia. O aplicativo é fácil de usar, pois roda em IOS e Android. O sistema também ajuda a identificar vazamentos. “Há maior proatividade na detecção de possíveis vazamentos não visíveis, pois hoje o consumidor só fica sabendo do problema quando recebe a conta, ou seja, quando a água Já foi para o ralo”, finaliza o gerente.